Por Alexandre Santos
Depois de um ano de pandemia, finalmente há esperança à vista. Com a aprovação de vacinas como a Coronavac e a AstraZeneca, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), já foi dada a largada ao processo de imunização em várias partes do mundo e do Brasil.
Na capital mineira, idosos entre 86 e 88 anos estão sendo vacinados desde o dia 13 de fevereiro de 2021. Para receber uma dose do imunizante, o cidadão deve comparecer ao posto de saúde mais próximo de sua residência munido de um documento com foto, CPF e comprovante de residência. Acamados devem fazer agendamento para vacinação em domicílio. Para garantir eficiência no processo de imunização da população, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) contratou 468 profissionais de enfermagem para reforçar as equipes de saúde na campanha de vacinação.
O médico infectologista, Felipe Julião, avalia que o processo de vacinação em Belo Horizonte está sendo conduzido de maneira correta e organizada, priorizando os grupos de profissionais que estão na linha de frente no enfrentamento contra a Covid-19. “Várias campanhas estão sendo promovidas na tentativa de levar o maior número de vacinas ao maior número de pessoas. Assim, todos vão receber no seu tempo”, observa.
Felipe explica como funciona a vacinação e argumenta que é importante que um alto percentual da população seja vacinada.
“As pessoas que tiverem contato com o vírus através da vacinação vão receber o vírus atenuado, ou seja, que não causa doença. O organismo do indivíduo vacinado desenvolve uma memória. Dessa forma, quando em contato com um acometido sintomático, o organismo da pessoa vacinada vai conseguir produzir anticorpos e combater a doença”, pontua o médico.
Segundo dados da PBH, a expectativa é que 24 mil pessoas sejam vacinadas com 48,4 mil doses do imunizante nessa fase. A Coronavac, desenvolvida pelo laboratório Sinovac em parceria com o Butantan, que contém o SARS-CoV-2 inativado, é aplicada por via intramuscular, em duas doses, com intervalo de duas a quatro semanas. Já a AstraZeneca, que também é aplicada via intramuscular, possui intervalo de até 12 semanas entre as aplicações.
A moradora do bairro Caiçara, Maria Monteiro, de 96 anos, recebeu a primeira dose da vacina na sexta-feira (12/2), em domicílio. Sobre a vacinação, Maria reforça a rapidez do processo, embora tenha sido doloroso. “Foi tão rápida a aplicação, mas doeu um pouco, viu”, observa.
Maria Monteiro revela ter recebido o apoio familiar na decisão de ser vacinada contra a Covid-19. “O que eles resolvem é o melhor para mim”, reitera.
A idosa conta que enfrentar o período pandêmico não é fácil, porém se mantém confiante quanto ao futuro. “Bem difícil não poder sair. Eu gostava de ir à fisioterapia, comemorar o aniversário, e agora tudo está diferente. Mas isso vai passar, já vi outras doenças assim”, finaliza.
A moradora do bairro Santa Lúcia, Idernéia de Souza, de 89 anos, relata que, devido à sua idade avançada, optou por se manter reservada em casa, respeitando os protocolos de segurança. A idosa conta que recebeu apoio da família na decisão de receber a primeira dose do imunizante e todos vão ser vacinados em suas respectivas fases. “No momento certo, todos da minha casa vão tomar. Me aconselharam e também vão tomar”, frisa.
Mulheres em gestação ou lactação, pacientes em tratamento oncológico, transplantados ou que estejam com sintomas gripais, devem buscar aconselhamento médico antes de receber as doses da vacina.
Confira, também, a matéria do Portal da CACAU: Imunes à ciência: O crescimento do movimento antivacina e suas implicações
Centro de Saúde Betânia – Rua Canoas, 678 – Betânia
Centro de Saúde Palmeiras – Av. Dom João VI, 1.821 – Palmeiras
Centro de Saúde Havaí – Rua Manila, 432 – Estrela Dalva
Centro de Saúde Noraldino de Lima – Av. Amazonas, 4.373 – Nova Suíça
Centro de Saúde Ventosa – Rua Conselheiro Joaquim Caetano, 1.782 – Nova Granada
Centro de Saúde São Jorge – Rua Garret, 45 – Grajaú
Centro de Saúde Cabana – Rua Centro Social, 536 – Cabana
Centro de Saúde Cícero Idelfonso – Rua Aguanil, 238 – Vista Alegre
Centro de Saúde Vista Alegre – Rua Sêneca, 9 – Nova Cintra
Centro de Saúde Santa Maria – Rua Pastor Benjamim Maia, 57 – Luxemburgo
Neste episódio do CACAUcast, produzido pela CACAU – Comunidade de Aprendizagem em Comunicação e Audiovisual do UniBH, a jornalista Fernanda Freitas conversa com a professora Santuza Teixeira, do Departamento de Bioquímica e Imunologia da Universidade Federal de Minas Gerais, sobre o surgimento e o desenvolvimento de vacinas.
https://soundcloud.com/cacauunibh/cacaucast-movimento-antivacina
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Ansioso pra chegar a vez dos jovens adultos, todos precisam e tem direito a vacina! #Sus