Por Thayanny Campos
Do cafezinho na padaria até o jantar, o cenário no comércio – principalmente no setor de alimentação – precisou se adaptar às mudanças frente à pandemia causada pelo novo coronavírus. Com as portas abertas apenas para recebimento de pedidos e entregas, restaurantes do bairro Buritis, na região Oeste de Belo Horizonte, encontram no iFood uma forma de dar continuidade às vendas.
Desde que as medidas de isolamento social foram adotadas em diversas regiões do país, como forma de prevenção contra o COVID-19, os pedidos de refeições por meio do aplicativo aumentaram em mais de 90%. O setor de padaria teve um crescimento de 96%, o de doces e sobremesas aumentaram em 183%, já os pedidos de feira atingiram a margem de 350%, os últimos dados divulgados pela empresa são referentes aos meses de março e abril.
Com a diminuição da circulação em bares, lanchonetes e restaurantes, uma das alternativas utilizadas por muitos consumidores foi solicitar a refeição por meio de aplicativos de entrega. Com a alta demanda, empresários do ramo de alimentação viram nesse modelo de mercado uma boa alternativa para continuarem com as vendas e atender o público.
Mesmo diante a reabertura parcial do comércio essencial em Belo Horizonte, empresas do ramo alimentício ainda permanecem atendendo por delivery. Para Mônica Vieira, proprietária do Lar do Pastel, apostar no iFood em tempos de pandemia foi uma maneira de continuar as atividades. Ela ainda reforça os principais benefícios dessa plataforma para o seu negócio e as medidas de higiene que estão sendo adotadas:
“A gente decidiu ingressar no iFood porque a gente sabe que as plataformas digitais são mais eficazes para a venda e divulgação. Então, um dos principais aplicativos que a gente achou proveitoso entrar foi para o iFood. Quanto à higiene, estamos seguindo as medidas aconselhadas, como usar máscaras, álcool em gel, lavar as mãos e os alimentos. Estamos tomando os devidos cuidados quanto à limpeza das embalagens e o seu descarte correto. O iFood faz essa parceria de explicar para os clientes que têm que descartar as embalagens no local correto e retirá-las antes de ter contato com o alimento”.
A pandemia vem causando inúmeras mudanças em diversos setores e a instabilidade no mercado é algo que ainda preocupa muitas pessoas. Se, de um lado, os primeiros sintomas da pandemia fizeram com que os pedidos de entrega aumentassem, no cenário atual, muitas empresas vêm sofrendo com as mudanças, seja por dificuldades financeiras ou receio quanto à manutenção no mercado de trabalho. É o que explica a empresária Mônica:
“Assim que começou a quarentena teve um aumento muito grande, mas foi assim que começou mesmo, na primeira semana. Depois, o pessoal começou a ficar com receio, porque não tinha notícia de quando ia reabrir, começou a questão de desemprego, de algumas pessoas receberem por ficar em casa e outras não, e os pedidos caíram um pouco. No início e final de mês também reduzem as vendas, mas acredito que a tendência é reduzir mesmo, pois as pessoas ficam cada vez mais preocupadas em não querer gastar”, disse.
Se a tecnologia já vinha dando passos cada vez maiores, proporcionando a comunicação mais veloz para inúmeras pessoas, ela ganhou ainda mais força diante do cenário de pandemia. Com o isolamento social, as plataformas digitais se tornaram um dos principais atrativos para ocupar o tempo ocioso, seja para realizar publicações, compartilhar, curtir, se informar ou consumir produtos e mercadorias.
Com cada vez mais pessoas conectadas nas redes sociais, as empresas têm optado pela comunicação digital efetiva para circulação de produtos e vendas. De acordo com a Kantar, empresa líder mundial em dados, em um estudo realizado em março deste ano, o número de pessoas acessando as plataformas como o Facebook, WhatsApp e Instagram teve um aumento de 40% na faixa etária entre 18 e 34 anos durante este período.
Segundo pesquisa realizada em 2018 pela ESET, companhia de segurança da informação localizada na Eslováquia, 53% dos brasileiros trafegam pelos meios virtuais mais de 6 horas por dia, sendo os celulares os dispositivos mais usados entre o público para se conectar.
Pensando nisso, com cinco anos de atuação no ramo alimentício, o restaurante Fit Buritis, localizado na região Oeste de BH, precisou se readaptar frente aos impactos causados pelo COVID-19. Em uma entrevista cedida ao Jornal Daqui BH, a gerente de comunicação Kaila Odara explicou como foi esse processo, e enfatiza que o papel da comunicação está sendo fundamental para prospecção do seu negócio.
“A primeira adaptação que nós fizemos foi na cozinha, adaptando a todas as normas de higienização e, posteriormente, nós melhoramos na comunicação. Nós sentimos a necessidade de melhorar ainda mais a comunicação com o cliente e com a questão do marketing também. Em razão da maior atenção voltada para o marketing, os pedidos aumentaram consideravelmente”.
Com a baixa atividade econômica devido à pandemia, segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), a tendência é que a economia brasileira (PIB) sofra uma retração de 4,5%. Apesar de trabalharem de forma efetiva com a comunicação para engajamento e venda dos produtos, Kaila não descarta os desafios enfrentados, mas garante que o marketing tem sido essencial para aumentar a clientela e reduzir os impactos da crise:
“Os maiores desafios que nós encontramos atualmente têm sido na questão organizacional, em adquirir os insumos necessários para atender os clientes. Uma das principais medidas que estamos adotando é a renegociação com todos os parceiros envolvidos diretamente no negócio e investindo no setor de marketing para aumentar a carteira de clientes. Assim, desejamos minimizar os efeitos da crise”, explica.
As máscaras têm se tornando um dos principais acessórios utilizados por muitas pessoas para a circulação em espaços públicos e privados, mas além dessa, outras medidas para evitar a contaminação pelo novo coronavírus devem ser adotadas. Segundo o Ministério da Saúde, lavar as mãos, evitar aglomerações, fazer a higiene adequada dos espaços físicos e manusear alimentos de maneira assídua também não devem ser descartados.
O restaurante Fit Buritis explica que, além de seguir as recomendações pela Vigilância Sanitária de Alimentos, os cuidados na hora de preparar os pratos foram redobrados, tudo para garantir que o produto chegue até o cliente com qualidade e segurança.
“O trabalho da nossa equipe, tanto no momento de armazenamento quanto de preparo, tem sido reforçado a todo instante, o que já era muito efetivo dentro da empresa. Diante a pandemia e com os serviços de entrega, prezamos ainda mais por oferecer para os clientes uma refeição ainda mais saudável e adequada, de forma higiênica e responsável”.
De acordo com as recomendações estabelecidas pela OMS para driblar o contágio pelo novo coronavírus, optar por serviços de entregas em casa pode ser uma boa aposta, não só para evitar aglomerações em restaurantes, bares e lanchonetes, mas também uma forma de se prevenir contra a doença.
Em uma enquete realizada no final do mês de abril, com 169 pessoas, em um grupo do Facebook dos moradores do bairro Buritis, sobre as preferências ao delivery em época de COVID-19, 47,47% dos usuários diz que o serviço é uma das melhores alternativas, pois evita a circulação em supermercados e ainda garantem que é mais seguro. Já 32,25% dizem nunca ter usado os aplicativos de delivery, outros 20,28% ainda preferem retirar o pedido nos restaurantes e lanchonetes quando possível.
Se tratando de estabelecimentos comerciais, principalmente de ramos alimentícios, a higiene adequada no manuseio, preparos de alimentos, descarte correto das embalagens, resíduos dos produtos e entrega adequada, devem ser ainda mais efetivas.
De acordo com a assessoria, o iFood tem desenvolvido ações para a segurança dos clientes, entregadores e das próprias empresas que aderem ao serviço:
“O ifood como líder do setor, entende seu papel neste momento de pandemia e tomou uma série de medidas para garantir a segurança de todo o ecossistema e medidas preventivas contra o COVID-19. A empresa está realizando comunicações educacionais e outras iniciativas para entregadores, restaurantes, colaboradores e consumidores. Entre elas estão os hábitos solidários, distribuição de álcool em gel e plano de serviços de saúde”.
Para os entregadores que fazem parte do grupo de risco como diabéticos, hipertensos, pessoas acima de 65 anos e outros, a empresa vem adotando algumas medidas para a segurança e saúde dos trabalhadores cadastrados pelo aplicativo.
“Os entregadores com mais de 65 anos terão a conta automaticamente inativada durante 30 dias. Os demais grupos de risco deverão entrar em contato via Portal do Entregador para solicitar o acesso aos valores do fundo, mediante comprovação das condições pré-existentes. Os parceiros que estiverem no grupo de risco receberão do fundo, um valor baseado na média dos seus repasses nos últimos 30 dias”.
Reforçar os cuidados com a pandemia e as medidas adotadas para evitar o contágio é uma responsabilidade de todos. Seguir as orientações recomendadas pelo Ministério da Saúde é de suma importância para a mudança desse cenário que já atingiu milhões de pessoas no Brasil e no mundo.
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