Rede de proteção de vizinhos é reestruturada no Buritis

Por Ney Felipe

Você, com certeza, já viu nos muros de Belo Horizonte uma plaquinha sobre a Rede de Vizinhos Protegidos da Polícia Militar. Esta parceria, entre moradores e PMMG, funcionava com a aproximação entre as autoridades e a população. Estratégias desde apitos até grupos de WhatsApp eram usadas em prol da segurança.

No bairro Buritis, vários condomínios e residências faziam parte deste projeto, mas a falta de informação dos próprios moradores muitas vezes contribuía para que o projeto falhasse. Com o intuito de melhorar o sistema já existente é que surge a Rede de Condomínios Protegidos.

Segundo Ana Luiza Boaventura, Presidente da Comissão da Rede de Condomínios Protegidos do Buritis, as reuniões para desenvolvimento deste projeto começaram em setembro de 2018, com encontros semanais. Ana acrescenta que o papel da PMMG tem sido fundamental, uma vez que a Polícia Militar tem uma norma sobre o funcionamento da Rede de Vizinhos Protegidos e estudos detalhados desta norma foram realizados para essa reestruturação.

Ana Luiza Boaventura, Presidente da Comissão da Rede de Condomínios Protegidos do Buritis.

“ A nossa expectativa é conseguir sensibilizar os moradores do Buritis, visando melhorar a segurança do nosso bairro. Desta forma, queremos envolver a maior quantidade de moradores possível para que estejam atentos a movimentações/ações suspeitas e, assim, avisem à PM e aos seus vizinhos de condomínio, da sua rua e das ruas próximas. Como consequência, pretendemos também aproximar as pessoas, de forma que saibamos quem são os nossos vizinhos, afinal, a segurança de todos depende de cada um de nós. ” Explica Ana Luiza Boaventura, Presidente da Comissão da Rede de Condomínios Protegidos do Buritis.

Como vai funcionar

Segundo a PMMG e a Comissão da Rede de Condomínios Protegidos, no novo estudo do bairro Buritis, houve uma contagem das ruas e dos prédios e, inicialmente, o bairro foi subdividido em 6 setores.

A tecnologia é usada para uma  forma mais rápida de contato entre as pessoas.  O WhatsApp disponibiliza grupos para até 255 participantes. E com o estudo, ficou decidido que cada setor do bairro terá no máximo 125 condomínios participantes. A proposta é que cada condomínio tenha 2 representantes, fazendo parte do grupo referente ao seu setor na Rede de Condomínios Protegidos. Já os participantes do grupo poderão ser o síndico e subsíndico, ou moradores que sejam autorizados pelo síndico.

No futuro, novas subdivisões poderão ser feitas, alterando esta setorização. Outro detalhe é que as Redes de Vizinhos Protegidos existentes não sofrem alterações e os condomínios que já fazem parte de uma rede devem participar também da Rede de Condomínios Protegidos.

A PMMG também divulgou uma carta chamando os moradores para participar do projeto e explicando brevemente como será a sua participação. Leia: