Por William Araújo
Após 19 dias de folia, o carnaval de Belo Horizonte, em 2017, deixou vários legados. No Buritis não foi diferente, entre os cinco blocos que passaram pelas ruas do bairro, poucas ocorrências foram registradas – apenas duas no último dia de folia.
No quesito segurança, o carnaval no Buritis brilhou. De acordo com o Major Celante, da 126ª Companhia de Polícia – responsável pelos bairros Buritis e Estoril -, não houve incidência de crimes violentos, animosidades ou tumultos.
“Apenas algumas ocorrências de furtos a celulares ocorreram na terça-feira (duas no total), mas não podem ser caracterizadas como tal, por estarem mais para perda do aparelho telefônico”, disse o Major.
Na segunda-feira (27) de carnaval, a PM, em parceria com o projeto Proteja seu filho na internet (PROTEJA), da idealizadora e fundadora Gracy Torres, desfilou com o mascote “PM Amigo Legal” pelas ruas do bairro. A premissa da ação “PM Amigo Legal e Proteja seu filho na internet contra a exploração sexual infantil no Carnaval do Buritis” foi conscientizar pais durante estas festividades.
De acordo com Gracy Torres, “a multidão, a quantidade de cores e o uso de bebidas alcoólicas pelos pais e parentes das crianças criam uma ocasião em que pessoas mal intencionadas podem abusar ou levar as crianças do evento. Por isso, todo cuidado seria pouco nesta temporada”.
No mesmo dia, desfilou pelo Buritis o Bloco da Oca – que foi exclusivo para pais e filhos.
Já na terça-feira (28), as ruas ficaram lotadas por causa do Bloco Baianeiros. De acordo com a assessoria de imprensa do bloco, tudo ocorreu como planejado (com muita diversão e sem brigas) e 40 mil pessoas puderam seguir o trio elétrico pelas ruas do bairro Buritis.
Além do lazer como foco, o carnaval também deu fôlego aos comerciantes da região. Bares e restaurantes lucraram com a passagem dos blocos. A PBH, em nota, estimou que o carnaval na cidade gerou a circulação de, aproximadamente, R$514 milhões entre o sábado (25) e a quarta-feira (01).
No quesito limpeza, a PBH disse que 600 funcionários do Sistema de Limpeza Urbana (SLU) faziam a limpeza das vias após cada desfile. Como o carnaval de 2017 trouxe, em média, 3 milhões de pessoas às ruas de BH, a quantidade de detritos também aumentou. Foram recolhidos, ao todo, 840 toneladas de lixo (mais do que o dobro do ano passado).
No Buritis, as reclamações foram pontuais. Gracy Torres, que também faz parte da Associação de Moradores do Bairro Buritis (ABB) como Diretora de Projetos e Eventos, disse que sentiu falta de mais lixeiras, apenas. Segundo ela, outros moradores também perceberam essa ausência, mas, fora isso, tudo foi ótimo, divertido e bonito.
Outro problema apontado por moradores nas redes sociais foi o trânsito caótico no bairro e em toda cidade. Para isso, a BHtrans está fazendo um relatório sobre o carnaval e ainda não se posicionou a respeito.
Contudo, o grande vilão do carnaval de BH, apontado pelas redes, foi a falta de banheiros químicos em todos os blocos.
Hoje, em entrevista, o prefeito Alexandre Kalil e os responsáveis pela Belotur afirmaram saber dos problemas de trânsito e explicaram que a falta dos banheiros químicos aconteceu por causa de um não compromisso advindo da empresa fornecedora dos banheiros. Afirmaram, também, que trabalharão para que isso não se repita no carnaval de 2018.
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