Por Alexandre Santos
Neste mês acontece a campanha internacional “Outubro Rosa”, cuja finalidade é alertar as pessoas sobre a importância do autoexame para prevenção do câncer de mama. A iniciativa começou em 1997, nos Estados Unidos, criada pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, a maior contra esse tipo de câncer.
Naquele ano, o laço rosa criado pela Fundação, foi distribuído para os participantes da corrida contra o câncer de mama e posteriormente se tornou o símbolo da luta contra a doença, passando a ser utilizado por vários outros meios e instituições durante o mês de outubro.
Começou a ganhar destaque no Brasil em 2002, com a iluminação do Obelisco do Ibirapuera com luzes rosas e hoje, é prevista pela lei número 13.733/2018, sancionada em 16 de novembro de 2018. Essa lei garante a promoção de campanhas de mídia, iluminação de prédios públicos com a cor rosa e a promoção de palestras e atividades educativas acerca do tema.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de mama é causado pela multiplicação desorganizada das células da mama, se manifestando de diferentes maneiras e graus de desenvolvimento.
Obesidade e sobrepeso após a menopausa, sedentarismo ou inatividade física e exposição constante à radioatividade ionizante são fatores que propiciam o desenvolvimento do câncer mamário. Mulheres que têm histórico da doença na família também devem ficar atentas.
O diagnóstico da doença no estágio inicial, abre possibilidade para um tratamento menos agressivo, além da chance de cura ser de 95%, segundo Correio Braziliense – Ciência e Saúde. Por essa razão, é importante obter informações sobre a doença e como preveni-la.
Dados do INCA revelam que 17.763 pessoas faleceram até 2018, em decorrência do câncer de mama, sendo 17.572 mulheres e 189 homens. O órgão ainda aponta 66.280 acometidas pela doença apenas em 2020.
O autoexame é um cuidado necessário que mulheres e homens devem praticar para identificar os possíveis sinais do câncer de mama, como algum nódulo na região mamária, axila ou pescoço, pele avermelhada, alteração no bico do peito ou excreção involuntária de líquido pelos mamilos. Caso algum desses sintomas sejam detectados, é recomendado a procura por um mastologista para investigação médica.
O grupo Amor à Vida, fundado por Kenia Orsini, oferece apoio a mulheres diagnosticadas com o câncer de mama que estão passando pelo tratamento. Kenia, que também enfrentou a doença e hoje está curada, criou o projeto motivada por uma conversa com sua oncologista sobre a realidade das mulheres que fazem o tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a fim de ajudar quem já passou pelo mesmo que ela. “Me senti muito sensibilizada com as histórias e, mesmo careca, fazendo o tratamento, o Amor à Vida nasceu”.
O movimento, que hoje conta com a colaboração de oito amigos, ajuda com vale transporte, manteiga de cacau, protetor solar, creme para o corpo, creme para recuperação da pele durante a radioterapia e até mesmo com maquiagem para aumentar a autoestima das pacientes. “Não pode faltar aquele batom vermelho, para lembrar que nada pode tirar a nossa alegria de viver, nem mesmo o câncer”, diz Kenia.
Orsini conta, ainda, que apesar do SUS oferecer a reconstrução mamária, muitas mulheres não aceitam por causa da dificuldade no tratamento. Para ajudar essas mulheres, o Amor à Vida doa próteses caseiras. “A gente faz uma prótese manual de alpiste como meia calça.”
O Sesc Venda Nova, oferece mamografias gratuitas em Belo Horizonte a fim de conscientizar sobre a importância da periodicidade de exames para rápida detecção da doença. Para ter direito ao atendimento gratuito a mulher deve ser trabalhadora do comércio de bens, serviços e turismo. Mulheres entre 50 e 69 anos não precisam de pedido médico. O agendamento pode ser feita pelo número (31) 3048-7400.
Em ação para o Outubro Rosa, o Hospital filantrópico da Baleia está disponibilizando 1000 mamografias gratuitas para mulheres em Belo Horizonte. Para agendar atendimento, a mulher tem que ter em posse o pedido médico do exame, cartão do SUS em mãos e ter entre 50 e 69 anos. O agendamento pode ser feito nos postos do Hospital da Baleia ou pelo número (31) 3489-1650.
Desde 1999, as mulheres que passaram pelo procedimento de retirada das mamas, têm direito a reconstrução mamária pelo Sistema Único de Saúde (SUS), garantido pela lei número 9.797 de 1999. Caso não haja possibilidade da realização do procedimento no momento da retirada das mamas, a lei número 12.802 de 2013 assegura, que a mulher seja submetida à operação assim que possível.
A extração de sisos é crucial para a saúde bucal. Qual a idade ideal? Quais…
Entenda a importância de uma seguradora de carros para esse tipo de acidente
Por Rafael Braga Naturalmente durante o inverno, o movimento de sorveterias e gelaterias cai consideravelmente…
A amostra no Unibh com aparições de skatistas profissionais e surpresas ao público
Qual a importância dessa luta? Uma luta que utiliza desfiles e músicas para alcançar melhorias?…
View Comments
Excelente matéria! Achei interessante às curiosidades.
Matéria muito interessante e esclarecedora!! Adorei!
Que matéria excelente, trouxe muitas informações importantes!! E que lindo esse grupo do Buritis, não conhecia, mas foi um prazer ler um pouco sobre esse trabalho incrível que estão fazendo!