Por André Zorzim e Ney Felipe
Moradores entraram em contato com o Jornal Daqui BH em busca de solução da prefeitura de Belo Horizonte para a rua Juruema, ao lado do campus do Centro Universitário de Belo Horizonte.
A rua se encontra interrompida há vários anos por um grande barranco. Para passar pelo trecho entre as ruas Henrique Furtado Portugal e José Hemetério Andrade, é preciso praticamente escalar o banco de terra e areia.
O trecho que os moradores transitam à pé é a maneira mais rápida de circular entre essas duas ruas. Carros precisam dar a volta para chegar à rua de cima.
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A moradora Bárbara Coimbra fala dos transtornos que o barranco causa aos moradores. Segundo Bárbara, não é sempre que há capina no local e o mato fica muito alto. O terreno acidentado provoca também muitos acidentes.
“Sempre teve aquele barranco e nós sempre passamos por ali. Minha mãe já tentou um contato com a prefeitura, mas nunca conseguiu um retorno ou posicionamento. Passando por ali eu cheguei a torcer o tornozelo e fiquei 15 dias de atestado. ” Conta Bárbara.
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Outros moradores do entorno propõem uma escadaria como solução para local.
Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (SMOBI) informa que esta obra na rua Juruema ainda não está no planejamento.
“ O Plano de Obras sob coordenação da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura , prevê investimentos de cerca de R$2 bilhões de reais em Belo Horizonte no período de 2017 a 2020. Os investimentos em obras estão concentrados em quatro grandes áreas de atuação: Urbanização de Vilas, Redução de Riscos de Inundações, Mobilidade e Manutenção. Além disso, estão priorizadas as obras já aprovadas pela comunidade no Orçamento Participativo e as obras com recursos já captados. No momento, a obra solicitada não consta em planejamento. “
Seria interessante incluir neste artigo outras tantas “ruas” do Buritis que não tem a devida atenção e estão na mesma situação.
Somente nas ruas Alessandra Salum Cadar e Esmeraldo Botelho temos 3 casos de “ruas”, com placas em suas esquinas, mas que não existem e ser tornaram barrancos com atalhos para pedestres.
São elas: Oswaldo França Junior (esquina com Esmeraldo Botelho), Dijanira Martins (entre Alessandra Salum Cadar e Esmeraldo Botelho) e James A. Luz (esquina com Alessandra Salum Cadar).