Por Ney Felipe

Marcelo de Souza e Silva tomou posse como presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) no último dia 11 de fevereiro. A cerimônia aconteceu na sede do Sindicato da Construção Pesada (Sicepot – MG) e contou com a presença de diversas autoridades. O novo presidente fica à frente da instituição pelos próximos 3 anos.

Marcelo de Souza e Silva assume a presidência, mas, não o primeiro cargo dentro da entidade. O empresário participa da CDL de Belo Horizonte há 29 anos, quando ingressou na CDL Jovem. Em 1997, já pela CDL/BH, Marcelo começa a ingressar na instituição de maneira mais administrativa com o cargo de vice-presidente em diversas gestões.

“Conheço bastante o que a instituição precisa, como atua e o que pode ser bom para o futuro dela. Em 1998, fui convidado a ser vice-presidente, desde então sempre participei da direção da CDL/BH. Com todo esse tempo de instituição e, principalmente, na direção, consegui adquirir um bom relacionamento com autoridades importantes e com os associados. Como belo-horizontino e comerciante, pude ajudar a instituição com minha experiência”, conta Marcelo de Souza e silva.

Morador do bairro Buritis há mais de 20 anos, Marcelo de Souza e Silva é responsável pela implantação e coordenação do Projeto Minas Fácil, que visa agilizar e simplificar  os processos para abertura de novas empresas. O projeto foi criado quando Marcelo era diretor de projetos da Junta Comercial de Minas Gerais, no período de maio de 2007 a agosto de 2009. Na Prefeitura de Belo Horizonte, entre 2013 e 2015, foi secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico e Secretário Regional Centro Sul. É conselheiro suplente do Conselho Deliberativo do Sebrae-MG e participou da elaboração e aprovação da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas.

Pres da CDLBH Marcelo de Souza e vices-presidente (CDL divulgação)

“A CDL/BH é uma entidade que busca por planejamentos para demandas enviadas pelos associados. Em relação ao Buritis, procuramos uma proximidade com os lojistas do bairro e, com isso, fortalecer a associação de lojistas para que, então, a CDL/BH possa atuar com eles. Um exemplo de projeto da nossa instituição na região foi a intervenção em relação ao faixa azul.  Propus e intervi diretamente tentando estabelecer uma comunicação entre a BHTrans, a PMMG e os lojistas, isso tudo para não atrapalhar e gerar crise no comércio na região”, disse o novo presidente da CDL/BH.

 

Novos tempos para a CDL/BH

Marcelo de Sousa e Silva estará à frente da entidade por 3 anos, o regulamento da CDL/BH permite apenas uma reeleição. Segundo o presidente, sua chegada neste momento, com uma retomada lenta na economia, não é cenário ideal, mas, ainda pode-se enxergar como um ponto positivo para a situação.

Pres. da CDLBH Marcelo de Souza discursando (CDL divulgação)

“Acreditamos que a economia possa crescer ainda mais. A expectativa é boa com esses novos governos, tanto em esfera nacional quanto estadual. Esperamos que eles implantem ações que retomem os rumos da economia no país. A expectativa é que o nosso presidente continue fazendo investimentos principalmente em infraestrutura, isso pode trazer grandes resultados.. A redução de carga tributária também é algo muito positivo para a movimentação do nosso mercado”, explica Marcelo de Souza e Silva.

A nova diretoria decidiu eleger cinco bandeiras que serão prioritárias para a entidade nos próximos anos: Inovação, Desenvolvimento Econômico, Segurança, Mobilidade Urbana e, por último, transformar Belo Horizonte na capital da chamada Geração Prateada, formada por pessoas que têm mais de 60 anos de idade.

“Focamos em cinco bandeiras, sendo três delas constantes em relação ao desenvolvimento social. A primeira é a mobilidade urbana, que visa a qualidade de vida do cidadão.  Já a segunda, é a segurança: nesta procuramos fazer com que o lojista associado e o cliente sintam-se seguros. O terceiro, é a inovação, não só no sentido tecnológico, mas também na gestão, trazendo o foco para as micro e pequenas empresas. O desenvolvimento econômico também é uma das bandeiras da nossa gestão e, por último, o trato adequado com a geração prateada, as pessoas que têm a partir dos 60 anos, mostrando a importância deste público para os lojistas”, conclui Marcelo de Souza e Silva.