Por William Araújo
Em 1992, o Buritis ainda não tinha apresentado a Belo Horizonte as características que o identificam: uma comunidade acolhedora e próspera. Ledo engano de quem acreditava que, à forma uma “selva de pedras”, o local tinha apenas condomínios e mais condomínios.
Foi o que percebeu Marília Caldeira Brant quando apeou por aqui, antes de fazer parte da Associação de Moradores do Buritis (ABB), em 1998. Segundo a ex-secretária da entidade, o bairro sempre teve qualidades que propiciassem o crescimento humano dos moradores.
Quando participou do Conselho da ABB, e atuou no núcleo de comunicação, idealizou, com outros membros, o jornal Folha Buritis – com tiragem mensal para a região desde agosto de 1999. Seu próprio filho desenvolveu a logo da Associação.
Em 2002, Marília saiu da organização comunitária, mas continuou a morar no bairro, além de atuar na região, da qual tanto se orgulha. São várias e várias histórias para contar, mas nenhuma deixou tantas lembranças solidárias quanto a da época em que esteve na ABB.
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