Por Victória Farias
Celso Senna segura uma placa na avenida Mário Werneck, para alertar as pessoas sobre o recolhimento de alimentos.
Senna é vegetariano há vinte anos, e de algum tempo para cá, resolveu ser adepto de uma convicção um pouco mais radical, o veganismo.
Enquanto o vegetarianismo é a abstenção de todo o tipo de carne da alimentação, o veganismo é a exclusão de tudo que envolva algum tipo de exploração animal, seja na fabricação de roupas, alimentos ou acessórios.
Segundo ele, a opção de se fazer a greve de fome é a atribulação social e secas que os países africanos vêm enfrentado, principalmente o Sudão do Sul.
“Eu estava vendo o jornal e estava com muita fome. Então, eu vi uma reportagem que muitas pessoas, a maioria crianças, estavam passando fome e que morreriam por isso, assim, decidi fazer uma campanha de doação de alimentos, e começar uma greve de fome para tocar as pessoas para ajudar. ”
Celso firmou uma parceria com Renato José Torres, dono do Shopping Villa Buritis, localizado na avenida principal do bairro.
Poucas pessoas se mobilizaram nessa ajuda, mas Celso garante que irá continuar até não conseguir mais protestar.
A arrecadação acontece do dia 1º de março até 1º de junho e está sendo feita no próprio Shopping (Av. Professor Mário Werneck, 1307, Buritis).
Estão sendo aceitos principalmente alimentos não perecíveis.
Segundo Torres, dono do Vila Buritis a ação tem recebido doações, mas é preciso muito mais para conseguir enviar para a África.
Os alimentos serão levados ao país por missionários de uma igreja evangélica que estão em missão na região.
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