Foto: Jonathan Borba.
Por Giulio Lopes
Pelo momento em que vivemos, em que os centros de lazer e academias se encontram fechados, devido à pandemia da COVID-19, muitos moradores têm se exercitado em casa durante o período de isolamento social, e essa atitude pode gerar lesões por falta de amparo profissional.
A recomendação profissional é que, antes de iniciar qualquer tipo de atividade física, seja feita uma avaliação médica e, com ela, seja também construída uma proposta de treino personalizado, feita por um educador físico.
Essas orientações vão trabalhar de acordo com as limitações de cada um, evitando excessos, intensidade e movimentos errados, evitando lesões e contusões que podem limitar ou, até mesmo, impedir que sejam realizadas novas atividades físicas por um amador ou atleta profissional.
Segundo a professora de educação física Oryana Oliveira, formada pelo Centro Universitário de Belo Horizonte – UNI-BH, não existem exercícios proibidos, mas as pessoas devem ser direcionadas para determinados exercícios de acordo com suas individualidades e limitações.
A realização de atividades físicas traz inúmeros benefícios aos seus praticantes, principalmente para os que buscam um estilo de vida mais saudável, condicionamento físico e prevenção de doenças, mas é preciso tomar cuidados para evitar contusões.
O fisioterapeuta Diogo Diniz explica que a contusão é uma lesão inerente ao esporte, principalmente àqueles de contato. ”Trata-se de uma lesão sem fratura, dos tecidos moles do corpo, gerada pelo impacto mecânico de um agente externo sobre uma parte do corpo”, detalha Diogo. Segundo o fisioterapeuta, os exercícios dentro de casa requerem cuidados para não realizar movimentos incorretos que podem causar danos musculares e nas articulações, como estiramento.
As lesões podem ser vistas em dois grandes grupos: traumáticas ou por sobrecarga.
As lesões traumáticas ocorrem devido a um acidente, como quedas, torções ou pancadas (trauma direto). Já as lesões por sobrecarga ocorrem devido ao esforço excessivo, que pode ocorrer rapidamente (aguda) ou de forma cumulativa (crônica).
São inúmeros os tipos de lesões musculares, mas, geralmente, as mais frequentes se dividem em três tipos:
Tipo I: ocorre um estiramento do músculo, mas não ocorre ruptura significativa das fibras musculares;
Tipo II: ocorre uma ruptura parcial dos músculos, acometendo algumas fibras;
Tipo III: ocorre uma ruptura total do músculo.
A dor ocorre em todos os graus de lesão, mas pode variar de intensidade. Nas lesões do tipo III, a perda de força é maior.
A educadora física Oryana Oliveira reforça que é importante que se faça alongamentos antes e depois das atividades físicas, pois eles ajudam no fortalecimento muscular. Entre as principais causas de lesões estão a falta de orientação, os aquecimentos mal feitos, a falta de alongamento e, ainda, o exagero na intensidade e pesos durante os exercícios.
“A atividade física é livre, mas, quando sozinho e inseguro, opte por fazer movimentos mais fáceis, seguros e eficientes, sendo ideal realizar um treino de alongamento separadamente”, conclui Oryana.
Se, mesmo após tomar estes cuidados, você tenha se lesionado, é recomendado que pare o exercício praticado e faça repouso com aplicação de gelo por aproximadamente 20 minutos. A utilização de bolsas de gelo aplicadas no local, principalmente após a ocorrência dos eventos, por um tempo restrito e repetidamente três vezes ao dia, nos dois primeiros dias, reduz o inchaço e a dor, além de limitar a extensão da lesão. Segundo o fisioterapeuta Diogo Diniz, gelo e repouso podem ajudar no caso de incômodos, mas a prevenção é a melhor saída.
Por outro lado, bolsas de água quente não devem ser utilizadas imediatamente após a lesão, pois, se o local apresentar sinais de inflamação, o calor poderá piorar o quadro. As bolsas de água quente são indicadas apenas em casos de tensão muscular crônica, ou seja, algum músculo tenso, pois o calor alivia a contração muscular excessiva temporariamente.
As contusões ou lesões em casos mais extremos podem incluir medicamentos de uso oral e tópico, sendo necessária uma consulta médica especializada, já que o uso de medicação sem orientação médica não é recomendado.
O fisioterapeuta Diogo Diniz aponta entre as principais medidas preventivas o fortalecimento muscular, observando sempre as limitações físicas de cada um.
“As limitações individuais devem ser sempre respeitadas e novas avaliações físicas devem ser realizadas regularmente”, diz Diogo.
Para Lincoln César, morador do bairro Betânia, na região Oeste de Belo Horizonte, e personal trainer, a demanda por procura de serviços de personal trainer e acompanhamento físico diminuiu após o inicio da pandemia e é preciso cuidado por parte das pessoas que se exercitam sozinhas.
“Muitos alunos cancelaram suas aulas, alegando que estavam inseguros em manter contato social e que durante esse período de pandemia vão treinar sozinhos”, acrescentou o profissional.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda 150 minutos por semana de atividade física moderada, como caminhadas, ou 75 minutos de exercícios intensos, como a musculação.
Lincoln César afirma ainda que o acompanhamento e observação do profissional, principalmente na musculação, são fundamentais para que sejam evitadas contusões ou lesões musculares durante os treinos.
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Olá Pessoal
Meu nome é Cássia e também fiz exercícios em casa durante a Pandemia. Mas meu recado é breve. Nos mulheres temos muita preocupação com os cabelos por isto convido vocês a assistir os vídeos da série "Proteja seus Cabelos" onde dou dicas infalíveis para que você tenha cabelos saudáveis, sempre, independente da química que irá usar. Confira!
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