A diferença de um Campus Aberto

Por William Araújo

O Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), por meio da iniciativa Campus Aberto, esteve neste sábado, dia 20 de maio, prestando à comunidade externa vários serviços, oficinas e palestras gratuitas. O evento começou a partir das 9h e, com o campeonato entre as Atléticas da instituição, se estendeu até as 20h.

 

O objetivo de abrir o campus a todas as pessoas foi proporcionar a aplicabilidade do que os alunos aprendem em sala de aula. Esta foi a inauguração da proposta e houve a utilização de todos serviços pela comunidade. Entre eles, a emissão de segunda via de documentos, por exemplo.

Para que todos os familiares pudessem usufruir, foram montadas várias estruturas para crianças, como parquinhos, shows e dinâmicas promovidas pelo curso de Pedagogia. Enquanto os filhos se divertiam, os pais puderam aferir pressão, receber orientações nutricionais, esclarecer dúvidas jurídicas, participar de oficinas e praticar exercícios físicos.

Além disso, houve no campus várias atividades esportivas, como o jogo entre os times BH Rugby e Inconfidência Rugby. Um show circense também aconteceu durante a manhã.

 

Entre oficinas

Na oficina de “Orientações para desenvolvimento de currículo e dicas de entrevistas profissionais”, Daniela Coimbra, coordenadora do curso de Administração, disse como o atual cenário brasileiro aumenta, ainda mais, a necessidade de uma boa gestão pessoal. Traçar metas, pensar currículos e a quem destiná-los foram algumas premissas citadas por Daniela.

Daniela Coimbra – Coordenadora do curso de Administração UniBH – Foto – William Araújo

Segundo Daniela, escrever um objetivo claro, ser verdadeiro ao construir um currículo e sempre se capacitar, são passos importantes na direção de um emprego. Ser você mesmo é fundamental.

Michelle Dutra, professora do curso de Administração, disse que, além de um bom currículo, o candidato precisa adotar boas condutas durante uma entrevista de emprego. Ele não deve pensar apenas em perguntas mapeadas e precisa se colocar no lugar do gestor que o contrata, optando sempre pelo melhor caminho para solucionar problemas.

Nas oficinas de matemática, a comunidade pode participar de dinâmicas, jogos de raciocínio lógico e apreciar tecnologias como a Geogebra. De acordo com a coordenadora do curso, Cristiane Dias Rodrigues, existe uma defasagem de profissionais no mercado, por isso optar pela capacitação nesta área é, também, uma boa estratégia.

Prestação de serviços

No semestre de estreia do curso de Odontologia do Centro Universitário, os alunos orientados pela coordenadora Juliana Massote fizeram a coleta de PH salivar e ajudaram as pessoas a identificar o nível de cariologia que têm. A coordenadora fala mais sobre o assunto no vídeo abaixo.

O projeto de extensão Mamamiga trouxe para o evento um kit de demonstração, em que mulheres puderam sanar dúvidas e receber orientações sobre o autoexame para prevenção do câncer de mama.

Na área de nutrição, a coordenadora Sabrina Fabrini e seus alunos esclareceram dúvidas sobre hábitos alimentares, tipos de alimentos e práticas saudáveis.

O Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ), do curso de Direito, também esteve no Campus Aberto dirimindo dúvidas jurídicas de quem precisasse. O Coordenador Bruno Miguel fez um convite especial para que a comunidade frequentasse o núcleo.

 

Um relato

Patrick L. Silva ficou sabendo do Campus Aberto por meio da namorada, que cursa o último período de Arquitetura. Segundo o entrevistado, enquanto caminhava pelo instituto percebeu que existem, também, no Hospital Veterinário, animais de grande porte, como cavalos e bezerros.

Quando ficou sabendo do evento, decidiu trazer seu pet, Bonny (um labrador), para consultar na clínica veterinária. Há 19 anos em Belo Horizonte, Patrick disse nunca ter visto algo assim, com esse porte e gratuito.

O que o Jornal Daqui BH viu?

Muitas pessoas passaram pelo Centro Universitário para, mesmo que eventualmente, conhecer o campus. Pais e filhos brincaram e foram beneficiados pela expertise dos futuros profissionais. Os alunos, por sua vez, sentiram-se participando de um mundo que os aguarda.

A iniciativa promoveu no instituto a aproximação das pessoas a nível familiar. Crianças interagiam umas com as outras e, até mesmo, com os pets que transitavam por ali. Os shows e oficinas usaram a criatividade como recurso e foi possível perceber pessoas dançando e não se importando com o tamanho das filas.

 

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