Por William Araújo
Nesta segunda-feira (6), pela manhã, na rua Henrique Badaró, no Palmeiras, moradores encontraram uma surpresa desagradável. Um deslizamento de terra atingiu a margem do córrego Cercadinho, que segue pela via desde o bairro Buritis até o rio Arrudas.
De acordo com moradores, o motivo do deslizamento foi o vazamento de uma tubulação da rede de esgoto da Copasa, abaixo do número 144, que fragilizou o terreno e propiciou que o barranco descesse.
“Entramos em contato com a Defesa Civil e eles vieram e colocaram esses cavaletes de proteção, mas pedimos uma prontidão, pois trabalho com vans de transporte e os veículos, agora, estão parados na garagem”, disse o morador Geraldo A. A. Nogueira.
No local, é possível perceber a presença de um forte fluxo de água esvaindo por uma tubulação de esgoto que está no local do desmoronamento. Com a força da água, algumas sacas de proteção/contenção desabaram.
A área está exposta ao tempo e o deslizamento aumenta junto com a vazão de água proveniente da tubulação estourada da rede de esgoto. Casas próximas correm o risco de terem os muros levados no desmoronamento.
A Copasa foi acionada e, por enquanto, está fazendo apenas o reestabelecimento da rede de água. Funcionários informaram à reportagem que será feita uma vistoria e, após o laudo, poderão identificar o responsável pela reestruturação do local.
Em relatório recente da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), sobre a vulnerabilidade climática, foram elencados os quatro impactos climáticos que mais incidem sobre a cidade. Um deles foi o Deslizamento de Terra.
Na análise, a porção geográfica em que se encontra a regional Oeste é tida como acidentada e propícia a deslizamentos por causa do tipo de solo do sul de Belo Horizonte, chamado Quadrilátero Ferrífero. Contudo, ainda assim, a região não foi apontada pela PBH como uma zona de atenção (Hotspot).
Outros deslizamentos já ocorreram nas proximidades, como o desabamento de um prédio, em 2012, e um muro, no ano passado, no bairro Buritis.
O córrego Cercadinho faz parte da bacia do Ribeirão Arrudas e passa por todo o percurso da rua Henrique Badaró; sua sanitização está entre os projetos apresentados pelo Programa de Estruturação Viária de Belo Horizonte (VIURBS), de 2008, e propõe a continuidade da via até a avenida Teresa Cristina. Na época, a obra custaria aos cofres públicos 35 milhões de reais, mas, até agora, apenas sacas de proteção/contenção foram colocadas.
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