Por Alexandre Santos
De acordo com o Boletim Epidemiológico e Assistencial, divulgado pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) no último dia 23, o bairro Buritis, localizado na Região Oeste da cidade, registrou 27 novos casos de infectados pela Covid-19 (SARS-CoV-2) e 6 casos de óbitos decorrentes da doença nos últimos 17 dias. O boletim emitido pela PBH ainda apontou que o bairro lidera em número de casos de síndrome gripal, com 327 casos.
Belo Horizonte, que está desde o dia 06 de agosto na “fase 1” de reabertura, acumula 336.230 infectados desde a primeira ocorrência de contágio em 28 de fevereiro de 2020.
O Alto Vera Cruz, localizado na Região Leste da cidade, lidera em número de óbitos, com 31 pessoas. Em seguida, o Lindéia registrou 27 pessoas que perderam a vida para a Covid-19, o Cabana do Pai Tomás,com 23, e o Serra, na Zona Sul da cidade, com 20 óbitos.
Logo em seguida do Buritis, o bairro Castelo, foi o que mais contabilizou casos de pessoas com sintomas de alguma síndrome gripal, com 184 pessoas. Em seguida, o Padre Eustáquio registrou 175 ocorrências, o Centro da cidade, com 149, o Céu Azul registrou 132 casos, o Belvedere, região nobre da cidade, 121 casos e o Carlos Prates 103 casos.
Apesar dos números acumulados de acometidos por alguma síndrome gripal no Buritis, as feirinhas e o parque municipal do bairro estão autorizadas a retomar suas atividades.
A feirinha do Buritis, localizada no Centro Universitário de Belo Horizonte – Uni-BH, que estava inativa em decorrência da pandemia do novo coronavírus, foi inaugurada em 1 de setembro de 2018 e é um importante ponto para a valorização dos artesãos. A feira, que tem entrada franca, conta 50 barracas voltadas ao artesanato, além da praça de alimentação e espaço kids.
Apesar das feiras de Belo Horizonte já terem sido autorizadas pela Prefeitura a retomar suas atividades, a feirinha do Buritis ainda não tem uma data definida para sua reabertura. “Alguns tem cobrado o retorno da feira, mas somente voltaremos quando tudo estiver fortificado, para que não haja o risco de retornar e fechar novamente. Então preferimos aguardar em conjunto com a própria UniBH”.
Francisco Pimentel, representante da ABB/Feirinhas Buritis, conta que o impacto da volta da feirinha será positivo para o bairro, pois acredita que a sociedade está mais segura para frequentar feiras abertas e garante que tudo será feito com calma, para não agredir a comunidade e nem causar problemas de contágio.
“Quando retornar, a feirinha vai seguir protocolos a fim de amenizar o risco de contágio para quem trabalha para quem visita. Cada barraca, com apenas um artesão, vai estar fechada nas laterais e nos fundos, ficando somente a parte frontal exposta. Os artesãos vão usar máscaras e álcool em gel. As máquinas de crédito e débito estarão envolvidas por plástico filme e a quantidade de clientes presentes no local também será controlada. Quem quiser visitar a feirinha do Buritis será submetido à medição de temperatura e deverá estar usando máscara”, explicou Francisco.
Elaine Duarte, moradora do bairro Buritis que frequentava a feirinha antes da pandemia, afirma que se sente mais confortável em frequentar eventos como a feirinha, por ser em local aberto. “A maioria do comércio de BH reabriu, acharia injusto se as feiras não tivessem a autorização para reabrir também”, completou Elaine.
Para a visitar o parque, reaberto desde 19 de setembro, os protocolos de segurança são os mesmos adotados por toda a cidade, como o uso de máscara durante toda a permanência no local e a quantidade de visitantes restringida. Quem deseja visitar o parque Aggeo Pio, ou qualquer outro da cidade, deve acessar previamente o portal da Fundação dos Parques Municipais e Zoobotânica de Belo Horizonte (FPMZB): pbh.gov.br/parquesezoobotanica para o agendamento.
A FPMZB, alerta que espaços com brinquedos ou aparelhos de ginástica estão com o uso temporariamente suspensos. Os bebedouros estão com o uso liberado para encher garrafinhas, mas não para consumo direto no equipamento. Essas são mais medidas tomadas pela prefeitura na prevenção contra o coronavírus.
A Fundação de Parques afirma que envia equipes nos dias de visitação para orientar sobre a importância do uso de máscara e do álcool em gel na prevenção da Covid-19. Ricardo Pires frequenta o parque há mais de cinco anos e realiza caminhadas diariamente. Desde março, está impossibilitado de fazer o que mais gosta pelas manhãs. “A reabertura do parque fará com que as pessoas voltem a praticar caminhadas, assim, vamos melhorar a saúde mental e o estado emocional que perdemos nesses meses”, concluiu.
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Ótima matéria!