Com o crescimento do bairro, o número de imóveis no Buritis e na região aumenta, levando os futuros moradores a avaliarem mais critérios na escolha do lugar como moradia.
Por Welleson Mendes
O Buritis é um dos bairros que mais cresce, tanto em sua economia quanto em sua população. Segundo dados do relatório “Estudos Urbanos”, realizado pela Prefeitura de Belo Horizonte, em 2008, houve uma atração de empreendimentos para o bairro, além de um aumento no número de apartamentos.
Essa movimentação estimula as imobiliárias da região a reorganizarem suas estratégias em função da demanda.
Segundo o índice FipeZap, o valor médio do metro quadrado, no Buritis, era de R$4.989,00 até o mês de abril, um aumento de R$43,00 em relação ao mesmo período do ano passado.
Já no Estoril, o valor médio era de R$4.697,00 até abril, com um aumento de R$230,00 em relação ao mesmo período do ano passado.
O Buritis tem lugares que são mais cobiçados no momento da escolha do imóvel, mas a escolha também depende do que o futuro morador deseja.
Existem áreas mais calmas, longe das grandes avenidas, e existem áreas mais movimentadas, próximas aos bares e à região de comércio. “O Buritis é um bairro grande, que tem vários nichos de procura”, afirma o empresário Bráulio Lara, que fala sobre as áreas de procura e suas características.
Na busca por um imóvel ideal no bairro, valem os critérios que a pessoa deseja também. Um dos mais comuns na busca por um imóvel no Buritis e na região é o preço. “Dentro dos perfis, nós temos imóveis mais baratos, sendo mais movimentados do que imóveis mais caros”, diz Braulio, que fala mais sobre a questão.
Outro critério que é levado em conta no momento da escolha do imóvel é a segurança. Braulio afirma que alguns apartamentos no Buritis já dispõem de tecnologias atualizadas de segurança, como a portaria eletrônica.
Com o crescimento do bairro, alguns cuidados para o futuro são necessários. Na última reunião do Planejamento Participativo Regionalizado (PPR), o próprio Secretário Municipal Adjunto de Planejamento Urbano, Leonardo Castro, afirmou que o bairro não pode continuar crescendo de maneira desmedida e que o o crescimento deve ser monitorado.
Sobre esse boom populacional nos últimos anos, Braulio afirma que “dentro da linha de planejamento das cidades, em geral, falha-se muito em pensar a estrutura que deveria ser implantada anteriormente para depois permitir a construção”.
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