Balanço das chuvas em Belo Horizonte

Por Laura Mourão

Os meses de janeiro e fevereiro de 2020, em Belo Horizonte, foram marcados pela maior quantidade de chuva da história da cidade. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, choveu na capital, em janeiro, o que representa mais da metade da média de precipitação esperada para todo o ano. 

De acordo com a BHTrans, devido à quantidade de água, foram interditadas cerca de 70 vias por toda a cidade, sendo por alagamento, risco de alagamento, deslizamento de encostas ou outros fenômenos.  E não foi apenas Belo Horizonte que sofreu e ainda vem sofrendo com os estragos da chuva. Em todo o Estado de Minas Gerais, segundo balanço divulgado pela Defesa Civil, 38.703 pessoas estão desalojadas, 8.157 desabrigadas e 65 feridas, além da confirmação de 54 mortes.

Defesa Civil

A Defesa Civil é o conjunto de ações preventivas, de socorro, assistenciais e recuperativas destinadas a evitar desastres e minimizar seus impactos para a população e restabelecer a normalidade social. 

Em situações como a que observamos em Belo Horizonte nas últimas semanas, é de responsabilidade da Defesa Civil a prestação de serviços de emergência e de assistência pública com o propósito de salvar vidas, garantir a segurança pública e satisfazer necessidades básicas de subsistência da população afetada.

Segundo a Defesa Civil de BH, até o dia 11/02, foram atendidos 6.042 chamados da população. Sendo eles: 

Regional Oeste

A maior quantidade de solicitações registradas pela Defesa Civil foi nas regionais Centro-Sul, Oeste e Barreiro.  

Segundo a PBH, a região Oeste é um dos 11 pontos estratégicos determinados pela Prefeitura. Recebeu equipamentos para atuação emergencial, como caminhões e retroescavadeiras, além de equipes de limpeza e manutenção preventiva.

As equipes sociais, compostas por servidores da Coordenadoria de Atendimento Regional, da Secretaria Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania, da Secretaria Municipal de Saúde, da Urbel e da Defesa Civil, cadastraram 293 famílias em situação vulnerável na Regional Oeste, o que soma mais de mil pessoas.