Por Ney Felipe

Quase vinte dias após o segundo turno das eleições de 2018, os resultados ainda geram discussão e a expectativa para um novo cenário político provoca tensão nos eleitores.

No Buritis não é diferente. O bairro, que faz parte da 332ª Zona Eleitoral de Minas Gerais, que cobre toda a região oeste da capital, abriga, aproximadamente, 30 mil pessoas. Desse total, quase 20 mil pessoas estão aptas a votar. O bairro conta com 22 seções eleitorais, sendo 21 no Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH) e uma seção no Colégio Unimaster.

O jornal Daqui BH foi às ruas e procurou saber a opinião dos moradores do bairro Buritis sobre os candidatos eleitos e suas propostas. Veja:

A transição do cenário político 

Com os resultados dessas eleições, as mudanças, principalmente na presidência e no governo do estado, chamam ainda mais atenção.

Elisângela Menezes, professora dos cursos de jornalismo, direito e administração do UniBH, aponta que a mudança no cenário político é baseada no fortalecimento da extrema direita. A professora acrescenta que a operação lava-jato revelou, por meio das investigações, a corrupção que também existia na esquerda, o que gerou um enfraquecimento das correntes populares.  

A internet contribuiu muito para as atuais mudanças. A agilidade com que notícias, verdadeiras e falsas, eram propagadas, foi assustadora. Esses fatores contribuíram para maior engajamento da população.

Elisângela Menezes, professora dos cursos de jornalismo, direito e administração do UniBH

 

“Basicamente, o que provocou esta mudança no público, com maior engajamento, foi o advento da internet, novas tecnologias e o empoderamento das pessoas no acesso da informação através das redes sociais. Esta coisa da gente poder saber o que está acontecendo em qualquer lugar e a qualquer momento trouxe poder para a população.” explica Elisângela.

Ouça na íntegra a entrevista: