Respostas na íntegra
- Ausência de equipamento público de saúde. É preciso entender que gestão pública é coisa séria. Não é possível prometer a construção de um equipamento de saúde no bairro sem ter a dimensão exata da demanda do bairro e comparar com outros bairros e regiões da cidade. Uma promessa desse tipo, nesse momento, sem uma análise criteriosa de toda a demanda de saúde da cidade, que só a prefeitura tem acesso, seria leviana.
- Falta de um Centro de Cultura e de incentivos no setor. A nossa proposta para cultura é ter um orçamento 100% participativo e democrático, onde a destinação de todos os recursos não vinculados das pastas possam ser discutidos com a sociedade civil e aplicado da melhor maneira. Dessa forma, se os produtores culturais e a sociedade civil decidirem pela implantação de um equipamento cultural no Buritis, ele será feito.
- Carência na educação pública de qualidade (unidades UMEI).
Nosso plano de governo prevê acabar com a fila de espera por vagas nas UMEI’s. Isso é possível construindo mais 70 unidades em toda Belo Horizonte.
- Problemas crônicos de mobilidade, trânsito e estrutura viária.
É preciso romper com a lógica das últimas décadas de alargamento de vias que se mostrou ineficiente. A história da mobilidade em Belo Horizonte nos mostra que quanto mais alargamos as vias, mais carros as pessoas compram e mais trânsito a cidade tem. O que propomos é uma revolução no transporte público, abrir a caixa preta dos contratos da BHTrans com as empresas de ônibus, lutar pela verba do metrô e avaliar uma parceria público privada. Só assim será possível pensar em uma cidade mais dinâmica e com menos trânsito.
Sobre o asfalto, Belo Horizonte é uma cidade que arrecada perto de 10 bilhões de reais ao ano. Uma obra de 700 mil reais, em um bairro da importância do Buritis, nos parece simples de fazer. É preciso ter vontade política.
- Melhoria nas condições de saneamento básico e coleta seletiva.
Nesta pergunta estão colocadas muitas questões. A ocupação irregular às margens do córrego é um problema de habitação que está presente em toda cidade. Para isso, propomos um fundo municipal de habitação em que a prefeitura defina um percentual da receita para a construção de moradias populares. Sobre a questão do lixo, é preciso reforçar a educação para uma cidade com mais sustentabilidade ambiental. Além disso, a SLU precisa ampliar gradualmente a coleta seletiva nos bairros para que daqui quatro anos ela esteja universalizada. Porém, é preciso dar a destinação adequada aos resíduos sólidos caso contrário toda essa política terá sido em vão.
- Segurança e presença da guarda municipal. Segurança será prioridade no nosso governo ao lado de saúde. O prefeito pode muito mais em segurança pública. É preciso aumentar no mínimo 50% do efetivo da Guarda Municipal, treinar, equipar e armar. A Guarda precisa atuar nos bairros com patrulhamento preventivo e ostensivo em parceria com Polícia Militar e Polícia Civil. Nosso plano de governo prevê também a instalação de câmeras do olho vivo nos bairros, o que diminui em até 60% os crimes contra o patrimônio. Segurança não é para amador. É preciso saber fazer e eu estou preparado para mudar a realidade de Belo Horizonte.